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Estudante de Itanhandu está entre os Jovens Embaixadores que irão para os EUA

Os estudantes João Victor Silva de Carvalho, da Escola Estadual Professor Souza Nilo, de Itanhandu (SRE/Caxambu), Hadassa Franca Dutra, da Escola Estadual Raul Soares, de Ubá (SRE/Uba), e Pedro Henrique Dahdah Marino, da Escola Estadual Aurélio Luiz da Costa, de Uberaba (SRE/Uberaba), foram selecionados para compor a equipe de 35 estudantes do programa Jovens Embaixadores, que visitarão os Estados Unidos em janeiro. Foi também selecionada, Laura Leal de Souza, do Colégio Militar de Belo Horizonte.

“A ficha está caindo aos poucos”, com essas palavras Pedro Henrique Dahdah traduziu seus sentimentos desde a sexta-feira, quando foi notificado sobre sua escolha para a viagem: “Nunca experimentei tantos sentimentos, de tamanha intensidade, ao mesmo tempo”. Além de excelente aluno, conforme palavras de João Gilberto da Silva, diretor da Escola Estadual Aurélio Luiz da Costa, Pedro é um aluno muito participativo, “gentil e solidário”. Entre outras atividades sociais, Pedro Henrique, que faz parte do grêmio estudantil da escola, teve participação ativa na “Olimpíada Cidadã”, projeto que estimulou a doação de sangue na cidade e a doação de alimentos para entidades assistenciais. “Fora da escola, ele participa de um projeto que leva alimentos a moradores de rua e dependentes químicos”, conta o diretor.

Suzana Aparecida da Silva, mãe de João Victor Silva de Carvalho, da Escola Estadual Professor Souza Nilo, se diz orgulhosa das conquistas do filho. Junto com o pai, o caminhoneiro Marco Antônio de Carvalho, ele participa de campanhas da escola e da comunidade para angariar fundos de custeio para gastos extras na viagem e confecção de passaporte e visto. “Ele chegou em casa eufórico, na sexta-feira (28/10), quando recebeu a notícia. A família está muito feliz e acho que ele serve de incentivo às suas três irmãs. Na escola de Itanhandu, João Victor criou grupo de treinamento para olimpíadas científicas e é tutor de matemática, química e física.

“Vivemos um momento histórico”, relata Salomão Júnior Curi, o diretor da Escola Estadual Raul Soares, de Ubá. Para ele, a premiação da aluna Hadassa Franca Dutra revela o empenho da comunidade escolar em oferecer qualidade no ensino. A escola, com 2.250 alunos, oferece ensino fundamental, médio, educação de jovens e adultos (EJA), além do profissionalizante. “Por estar em área de vulnerabilidade social, esses destaques são muito importante para a comunidade, que passa a se firmar sob um foco muito positivo”, salienta o diretor.

Hadassa, aos 17 anos, viaja pela primeira vez aos Estados Unidos: “É uma oportunidade única”. Integrante do grêmio estudantil, ela colaborou com a campanha de renovação e restauração da biblioteca escolar.

Jovens Embaixadores

O Programa foi criado pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e o primeiro grupo viajou em 2003. A partir de 2012, passou a ser reproduzido em todos os países do continente americano. Desde 2003, 467 jovens brasileiros já participaram do programa. Os parceiros nessa iniciativa são: o Conselho Nacional de Secretários de Educação – CONSED e as Secretarias Estaduais de Educação, a rede de Centros Binacionais Brasil-Estados Unidos, e também, as empresas FedEx, MSD, Microsoft, Bradesco, IBM e a Boeing Brasil.

A viagem dos selecionados acontece em janeiro de 2017, para um programa de três semanas. Na primeira semana, conhecem a capital Washington e seus principais monumentos, participam de reuniões com organizações do setor público e privado, visitam escolas e projetos sociais e participam de oficinas de lideranças e empreendedorismo jovem.

Após essa primeira etapa, os participantes são divididos em grupos menores e viajam para diferentes estados norte-americanos, onde são recebidos por famílias anfitriãs, frequentam aulas em escolas locais e interagem com estudantes americanos da mesma idade. Além disso, eles participam de atividades de responsabilidade social e cultural nas comunidades e fazem apresentações sobre o Brasil.

Para participar do programa, o estudante precisa ter boa fluência oral e escrita em inglês, estar matriculado no Ensino Médio da rede pública, pertencer à camada socioeconômica menos favorecida, ter excelente desempenho escolar, perfil de liderança, iniciativa e desenvoltura oral. O programa exige também que o candidato tenha se engajado pelo menos por um ano em atividades de responsabilidade social ou voluntariado.

A Embaixada Norte-Americana garante hospedagem e alimentação, seguro saúde para a viagem e auxílio para compra de roupas de frio. Os custos com emissão de passaporte e gastos extras durante a viagem são por conta do participante.

Fonte:  Secretaria de Estado de Educação

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