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Governo de Minas perde vacina contra a covid-19 e deputados cobram explicações

Com lentidão nas negociações e erros grosseiros do governo do estado, Minas Gerais perdeu a vacina contra a covid-19 do laboratório chinês Sinopharm, aprovada por autoridades da China em dezembro de 2020, com mais de 79% de eficiência. A vacina foi o primeiro imunizante aprovado em todo o mundo. Entre os motivos para que o acordo não fosse concretizado, chama atenção o fato da Administração de Romeu Zema ter marcado uma reunião por videoconferência com representantes do laboratório, no dia 17 de agosto, as 16h de Brasília (3h da manhã no horário de Beijing, na China).

“Foram tantas as gafes que não dá para saber nem se o problema todo foi ‘apenas’ incompetência de um governo fraco, que segue a fracassada linha de atuação do governo Bolsonaro, ou se há, também, má vontade política envolvida”, criticou o deputado estadual Ulysses Gomes.

Fato é que a Fundação Ezequiel Dias (Funed) já poderia estar produzindo a vacina chinesa para imunizar a população mineira. A Funed é o instituto de pesquisa e inovação de Minas, que Zema afirmou não saber para que servia, durante a eleição, e que tem o mesmo peso do Instituto Butantan e da Fiocruz.

Requerimento cobra explicações

Com o fiasco das negociações com a China, Ulysses Gomes entrou, nesta sexta-feira (29/1), com um requerimento, juntamente com as demais deputadas e deputados do Bloco Democracia e Luta, cobrando explicações do Governo Zema sobre a política de imunização em Minas.

“Até agora, o calendário que o Governo Zema divulgou, só apresenta as datas de vacinação da população prioritária”, disse.

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