A coisa mais importante que a gente tem de considerar sobre os recursos naturais é que eles não são inesgotáveis. Sem água, não há vida. Sem árvores e ar puro, também não. O dia de hoje foi criado pela Conferência das Nações Unidas para o mundo inteiro refletir e agir pelo meio ambiente.
Hoje, no Brasil, não há o que comemorar. O momento é de protestar em defesa da nossa natureza, que está sofrendo duros golpes nas mãos de um governo altamente destrutivo. Fazemos questão de apresentar, aqui, um breve inventário dos principais crimes ambientais cometidos por Bolsonaro. Desastres e retrocessos que não podem ser esquecidos e, principalmente, precisam ser detidos e punidos:
1 – Desestruturou o Ibama e o Instituto Chico Mendes (ICMbio), provocando a perda de autonomia e da segurança dos técnicos e fiscais.
2 – Transferência do serviço florestal brasileiro do Ministério do Meio Ambiente para o Ministério da Agricultura.
3 – Flexibilizou e até anulou multas por crimes ambientais.
4 – Contestou dados do Inpe, estrutura que possibilita uma rápida ação contra o desmatamento.
5 – Provocou a interrupção do bilionário Fundo Amazônia, que financiava centenas de projetos de proteção da Amazônia e de seus povos. Os recursos internacionais foram interrompidos por causa do aumento do desmatamento.
6 – Aumento da violência nos campos e áreas indígenas.
7 – Liberação excessiva de agrotóxicos proibidos no mundo todo.
8 – Ministro envolvido com crimes ambientais nacionais e internacionais.
9 – Retrocesso da reforma agrária e da agricultura familiar.
10 – A privatização do setor de saneamento.
11 – Por fim, a decisão de privatizar a Eletrobrás, que acarretará na entrega do controle da nossa energia a empresas estrangeiras.