Durante reunião nesta terça-feira (6/4), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fura-Filas da vacinação conversou com a diretora estadual do Sind-Saúde-MG e secretária executiva da Mesa Estadual de Negociação Permanente do SUS, Núbia Roberta Dias, e com o presidente da Associação dos Especialistas em Políticas e Gestão de Saúde do Estado de Minas Gerais (AEPGS), Gustavo Ribeiro Bedran.
Na oportunidade, os deputados da comissão estranharam os depoimentos do presidente da AEPGS, em afirmar que não houve ilegalidade na vacinação, quando ele sequer soube informar quando os servidores foram vacinados. Aliás, diversos dos questionamentos dos parlamentares não foram respondidos por ele e parte do que ele respondeu foi na contramão do que foi dito pela subsecretária de Vigilância em Saúde, Janaína Passos.
“Fizemos questão de pontuar durante os trabalhos que essa CPI não tem o intuito de fazer “caça às bruxas” e sim separar o joio do trigo. Os servidores da SES têm o nosso respeito, o nosso reconhecimento e sabemos que vários foram vacinados dentro dos critérios do Plano Nacional de Imunização. No entanto, é preciso averiguar a vacinação irregular de forma minuciosa e dar uma resposta à população. Não é justo um servidor ter privilégios em detrimento de outros, enquanto o povo agoniza nos hospitais sem nem mesmo terem leitos de UTI”, disse Ulysses Gomes.