O pacote de perversidade do presidente Jair Bolsonaro contra o trabalhador não tem fim. Desta vez, como forma de presente antecipado pelo Dia do Trabalhador, Bolsonaro publicou nessa quarta-feira (28/4) uma Medida Provisória (MP) que permite às empresas reduzirem a jornada de trabalho e os salários de seus funcionários, com o argumento de que isso preservará empregos.
Não é a primeira vez que ouvimos esse discurso: foi o que escutamos para a aprovação das reformas Trabalhista e da Previdência. Mas a verdade é que essas reformas reduziram a renda do trabalhador, não geraram novos empregos e ainda precarizaram os postos de trabalho, além de deixar um legado de quase 14 milhões de desempregados. Entre os desastres das reformas, não podemos deixar de citar a regulamentação do trabalho intermitente (por intervalos); a terceirização ampla, geral e irrestrita; a liberação de trabalho de grávidas em ambientes insalubres, entre diversos outros retrocessos.
A medida publicada por Bolsonaro é mais uma maldade com a classe trabalhadora que, em menos de cinco anos, tem sofrido tantos retrocessos e crueldades como só se via no Século 18. Basta!