O Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) 2016-2019, para o exercício de 2017, está sendo amplamente debatido na Assembleia Legislativa de Minas com a revisão das prioridades para o enfrentamento da crise econômica. “Quanto maior a crise, mais precisamos de planejamento, discussão e cidadania. Temos que cobrar qualidade nos planos que o Estado elabora, que precisam ser arejados pelas sugestões da sociedade”, afirmou o secretário de planejamento Helvécio Magalhães.
Na proposta do governo de revisão do PPAG, 17 programas foram excluídos e outros sete, incluídos. Da mesma forma, 210 ações foram excluídas, com a inclusão de 113.
Minas Gerais tem a grande marca de ser o único Estado da federação a incluir a participação popular no processo de avaliação do PPAG. “Ouvir para governar é o lema de Fernando Pimentel. Os fóruns regionais de governo provam isso e no PPAG não seria diferente. Mesmo em momento de crise, as mudanças não serão feitas sem antes dialogar com a população”, avalia o 1º-secretário da Assembleia de Minas, deputado Ulysses Gomes.
As discussões temáticas do PPAG já estão acontecendo e vão até a próxima sexta-feira (11/11). As reuniões são abertas ao público. São cinco eixos que norteiam o planejamento do governo: desenvolvimento produtivo, científico e tecnológico; educação e cultura; saúde e proteção social; infraestrutura e logística; e segurança pública.
O PPAG organiza tanto as regiões do Estado a serem beneficiadas quanto os programas e ações que o governo pretende desenvolver no período de quatro anos, com as respectivas metas físicas e orçamentárias.