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Sul de Minas destaca-se na produção de azeite e olivicultores têm encontro nesta sexta, em Maria da Fé

O Sul de Minas tem se destacado na produção de azeite em cidades como Delfim Moreira, Consolação, Cristina, Aiuruoca, Maria da Fé, entre outras. O azeite extra- virgem extraído na região é valorizado por conta da produção limitada e características diferenciadas como a baixa acidez e o frescor. Os produtores da região formam a Assoolive (Associação de Olivicultores dos Contrafortes da Mantiqueira), com sede em Maria da Fé, que reúne 30 produtores mineiros e 11 paulistas. E o mercado para onde vai o azeite da Mantiqueira são os próprios estados de Minas e São Paulo.

Os olivicultores têm assistência integral da Epamig, (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), que foi onde tudo começou. Na próxima sexta-feira, dia 11, será realizada a 11ª edição do Dia de Campo de Olivicultura, no Campo Experimental da Epamig, em Maria da Fé.

A extração de azeite de oliva extravirgem na região teve início no mês de fevereiro, no Campo Experimental. Para a safra 2016, são esperadas cerca de 220 toneladas de azeitonas de diversas variedades como Arbequina, Grappolo, Koroneiki, Maria da Fé e Ascolano. O volume de azeite processado por 12 extratoras na região deverá ser maior que 20 mil litros de azeite.

O deputado estadual Ulysses Gomes, que representa o Sul de Minas na Assembleia Legislativa, destacou a importância desta atividade econômica. “Tanto que o azeite está sendo conhecido como ouro verde e amarelo. Somos um país importador de azeite e o Sul de Minas, com sua franca produção, pode contribuir com a mudança deste cenário”, disse ele.

 

De acordo com o presidente da Assoolive, Carlos Diniz, houve um aumento na área de cultivo, que é hoje cerca de 1500 hectares, mas redução na frutificação por planta. “As chuvas no mês de setembro podem ter prejudicado a polinização e, consequentemente, a formação dos frutos”, explica. Outro fator climático que pode ter interferido no florescimento, segundo o presidente da Assoolive, foi a redução do período de temperaturas baixas. Para a próxima safra, a expectativa é dobrar a produção.

Na Fazenda Paiol Velho, em Cristina (MG), dos 500 kg de azeitonas foram extraídos cerca de 50 litros de azeite para comercialização em empórios e eventos gastronômicos. A proprietária Zilda Maciel conta que no ano passado seu azeite foi vendido em São Paulo por R$ 140 o litro. “Nosso azeite foi levado para uma feira na Espanha e obteve boa classificação e este ano enviaremos para um concurso na Grécia.”, comemora.  A variedade de oliveira de origem espanhola, a Arbequina, que tem sabor mais suave, teve o melhor resultado produtivo nos olivais da Paiol Velho.

Dia de Campo nesta sexta-feira

 

O tradicional evento reúne pesquisadores, técnicos, olivicultores, empresários e interessados na cultura da oliveira. Nesta edição, serão apresentados resultados de estudos de polinização, plantio, manejo e conservação do solo para cultura de oliveira e pós-colheita da azeitona.
O pesquisador da EPAMIG Adelson de Oliveira irá apresentar estudos sobre extração de óleo fino de abacate pelo sistema de centrifugação, o mesmo utilizado no processamento de azeite de oliva. Ele irá mostrar como o óleo de abacate pode ser uma alternativa para os olivicultores em período de entressafra.

Assessoria de Comunicação do Deputado Ulysses Gomes, com informações da Epamigolivicultura_encontro_um

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