O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, recuou de sua posição inicial e ofereceu uma nova proposta de reajuste salarial aos servidores públicos, agora alinhada à recomposição da inflação de 2023. Contudo, a oferta de 4,62% ainda está longe de atender à demanda dos servidores e sindicatos, que continuam pressionando por um reajuste justo de 10,67%.
A mobilização contínua dos servidores, sindicatos e do Bloco Democracia e Luta na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foi fundamental para forçar o governo a reconsiderar sua proposta inicial, que era um aumento pouco acima de 3%. “Sem a pressão dos servidores e do nosso bloco, o governo continuaria a propor um reajuste insuficiente,” declarou o deputado estadual Ulysses Gomes.
O reajuste de 4,62%, embora um avanço em relação à proposta inicial, ainda não cobre as perdas inflacionárias acumuladas, nem atende à justa demanda de 10,67% que reflete a recomposição de poder de compra dos servidores ao longo dos anos. O Bloco Democracia e Luta, junto com os deputados comprometidos com a causa, continua a luta por uma recomposição salarial que faça jus ao trabalho dos servidores públicos mineiros.
“A luta do nosso bloco e dos deputados que estão juntos pela recomposição justa continua,” enfatizou Ulysses Gomes. “Precisamos chegar a um reajuste de 10% para verdadeiramente honrar o compromisso com os servidores.”
A proposta revisada de Zema é vista como um resultado direto da intensa pressão exercida pelos servidores e seus representantes, que se mobilizaram para exigir um reconhecimento digno de seu trabalho e dedicação.
Apesar do recuo do governo, a insatisfação permanece, e a batalha por um reajuste salarial que verdadeiramente compense a inflação e valorize o funcionalismo público de Minas Gerais segue em curso.